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Nome científico: Quercus rotundifolia Lam.
Nome(s) Comum(uns):
· Azinheira
· Azinho
· Carrasco
· Sardão
· Azinheira-de-bolota-doce
· Chaparro
· Sardoeira
Autor/data: Jean-Baptiste Lamarck/1785
Origem: Região Mediterrânica da Europa e Norte de África.
Classificação Científica:
· Reino: Plantae
· Subdivisão: Magnoliophytina (Angiospermae)
· Classe: Magnoliopsida
· Ordem: Fagales
· Família: Fagaceae
· Género: Quercus
· Espécie: Quercus rotundifolia
Características gerais da espécie:
· Árvore perenifólia (mantém as suas folhas durante todo o ano).
· Pode atingir os 25 metros, no entanto, a sua altura costuma manter-se entre os 8 e os 12 metros.
· Espécie autóctone em Portugal, ou seja, ocorre naturalmente no território.
· Habitat: bosques e matagais perenifólios, frequentemente como dominante (azinhais). No Alentejo predominam os montados (montado de azinho). Suporta sítios secos e todo o tipo de solo, sendo mais predominante no interior do país.
· Folhas: alternas, arredondadas, coriáceas, verde acinzentadas na parte superior e esbranquiçadas na parte inferior com um toque de feltro.
· Flores: as masculinas encontram-se em amentilhos (agrupadas) e as femininas, solitárias ou em pares.
· Fruto: Bolota semi-hemisférica, escamas pubescentes, apertadas e sobrepostas. É um fruto doce e adstringente.
· Apresenta uma grande longevidade, ultrapassando, regularmente os 300 anos e podendo alcançar os 1000 anos.
Estatuto de Conservação: LC – Pouco preocupante.
Curiosidades:
· Muito utilizada em montado (Alentejo).
· A bolota, por ser doce, era utilizada no fabrico de pão.
· Atualmente, a sua utilização tem sido retomada e tornou-se uma boa opção para as pessoas intolerantes ao glúten, apresentando altos níveis de fibra e proteína, lípidos semelhantes ao azeite e é rica em antioxidantes.
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