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Foto do escritorTurma EATN 19/22

Bordo

Nome científico: Acer pseudoplatanus L.


Nome(s) Comum(uns):

· Bordo

· Padreiro

· Sicómoro

· Falso-plátano


Autor/Data: Carl Linnaeus (1753)


Origem: Centro e Sul da Europa, sobretudo nas montanhas, desde a Bélgica e Polónia até Portugal e Grécia. Em Portugal, embora seja uma espécie indígena é difícil distinguir as populações autóctones das naturalizadas.


Classificação Científica:

· Reino: Plantae

· Sudivisão: Magnoliophytina (Angiospermae)

· Classe: Magnoliopsida

· Ordem: Sapindales

· Família: Sapindaceae

· Género: Acer

· Espécie: Acer pseudoplatanus


Características gerais da espécie:

· Dimensões: tem enraizamento profundo; aceita altitudes elevadas, até 1500 m, possui boa resistência ao frio.

· Propagação: propaga-se por semente, produzida em abundância e naturaliza-se facilmente se as condições ecológicas o permitem, ou por estaca e renova bem pelo cepo.

· Vive entre 300 a 400 anos.

· Folhas: caducas, simples, opostas, palmadas, divididas em 3-5 lóbulos agudos sendo as margens providas de grossos dentes desiguais; verde-escuras por cima e mais claras por baixo, com pelos ao longo das nervuras principais, com cerca de 10-15 cm de comprimento. O pecíolo é muito longo e avermelhado de 5-15 cm. A forma geral da folha é muito parecida com as do plátano, no entanto, o tamanho e o recorte das folhas variam com a idade: as árvores jovens apresentam folhas maiores, profundamente lobadas com pecíolos escarlates, enquanto que os exemplares mais velhos com crescimento lento apresentam folhas mais pequenas, com pecíolos mais curtos, verdes ou rosados, lobos menos acentuados, sendo os dois lobos junto à base de tamanho inferior aos restantes.

· Flores: as flores, pequenas, e melíferas têm longos pedúnculos, dois verticilos florais, um de 5 sépalas e outro de 5 pétalas desenvolvidas e livres, que se inserem junto com os 8 estames, num disco anelar carnudo situado debaixo do ovário.

· Época de floração: floração entre abril e maio.

· Polinização: numerosas flores entre 60 e 100, hermafroditas ou unissexuais, de cor amarelo-esverdeado, dispostas em panículas pendentes com 6 a 12 cm; aparecendo com as folhas.

· Frutos: as dissâmaras (duplas sâmaras), são glabras e com asas membranosas, formam entre elas um ângulo aproximadamente reto de 90º; tendo cada par cerca de 6 cm de largura, verdes matizados de vermelho quando jovens e castanhos na maturidade; mantendo-se muito tempo na árvores, depois desta ter perdido as folhas.

· Maturação do fruto: estes aparecem aos pares no outono do mesmo ano.

· Gomos: ovóides de 0,8-1 cm, possuem escamas verdes, orladas de castanho.

· Ritidoma: quando jovem é liso e acinzentado, com a idade fissura-se em placas irregulares que se descamam, expondo manchas levemente alaranjadas.

· Ecologia: árvore rústica de plena luz que tolera o ensombramento e que prefere locais frescos. Comum nos bosques e vales caducifólios, também podendo fazer parte da flora ripícola. Embora indiferente ao pH dos solos aprecia-os profundos, frescos e ricos em húmus. Prefere climas com pluviosidade regular, (sobretudo nos primeiros anos de vida) ainda que suporte bem o calor e a secura.


Estatuto de Conservação: LC pouco preocupante


Curiosidades:

· Na mitologia grega e romana as diferentes espécies de ácer eram consideradas “árvores fatais” devido à particularidade das suas folhas se tornarem vermelhas, “cor de sangue” no outono.

· Trata-se de uma espécie resistente à poluição sendo que é muito utilizada em contexto urbano e também próximo do mar, pois é bem resistente à salsugem.

· Atualmente a folha do ácer está representada na bandeira do Canadá, pois este género de árvores é muito predominante nas florestas canadenses, tendo sido declarada como o “rei” das florestas e símbolo do povo.

· As “costas” dos violinos são executadas na madeira desta planta a qual serve também para a produção de utensílios domésticos tais como tamancos e colheres ou para o revestimento de paredes.


 



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