Nome científico: Ruscus aculeatus L.
Nome comum:
· Gilbardeira
. Erva-dos-vasculhos
Origem: Europa, Turquia. Hungria e Macaronésia. Parte atlântica da Europa e região mediterrânica. Em Portugal ocorre praticamente por todo o país.
Autor: L.
Classificação Científica:
· Subdivisão: Magnoliophytina (Angiospermae)
· Classe: Liliatae (Monocotyledoneae)
· Ordem: Asparagales
· Espécie: Ruscus aculeatus
Características gerais da espécie:
· Dimensões: planta arbustiva, com 30–80 cm de altura, de cor verde-escuro, com rizomas subterrâneos.
· Folha: perenifólia (folhagem persistente).
· Flores: caules florais achatados, formando cladódios com a aparência de folhas endurecidas e terminadas num espinho. Os caules florais são masculinos ou femininos, em ambos os casos apresentando dois tipos de caules: (1) os normais, lisos e arredondados; e (2) os modificados, com cladódios em forma de falsas folhas, de forma ovo-lanceolada de 2 a 3 cm de comprimento e terminando numa ponta rígida e perfurante.
· Época de floração: janeiro-abril.
· Polinização: por insetos.
· Fruto: redondos e vermelho-vivos, os frutos da gilbardeira crescem em caules que têm forma de folha.
· Maturação do fruto: entre o outono e o inverno.
· Ecologia (habitat): ocorre praticamente em todo o tipo de terrenos, mas prefere os locais frescos e sombrios, contudo não aguenta os frios e geadas das altitudes mais elevadas. Tolera razoavelmente a seca.
Estatuto de conservação: pouco preocupante.
Curiosidades:
· As presenças de cladódios rígidos terminados num acúleo dão às ramagens da planta um caráter rígido e áspero, o que levou a que tradicionalmente fosse utilizada na confeção de vassouras para limpezas exteriores.
· A espécie é considerada como sendo uma planta medicinal.
. O facto de serem excessivamente colhidas para arranjos natalícios motivou o condicionamento legal da sua colheita (muito duradoura depois de seca).
Créditos: Autor: António Crespí (Fonte: https://jb.utad.pt/multimedia/8598#imagem-8598).
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